domingo, 14 de fevereiro de 2010

Paradinha ou Paradona?

A cada batida de pênalti no futebol brasileiro a discussão volta. Paradinha vale? A humilhação pela qual Marcos passou com Alan Bahia no Brasileirão de 2008 e Rogério Ceni por Neymar no último fim de semana acaloram mais a discussão. Ontem na simifinal da Taça Guanabara entre Vasco e Fuminense foi uma festança de paradinhas, a mais absurda foi de Fred do Flu, ele passou o pé por cima da bola e depois voltou para chutar.
Até que ponto afinal é aceitável tal procedimento?
Minha opinião a respeito da paradinha sempre foi clara. O pênalti é a falta máxima que uma equipe pode cometer e portanto ela deve ser punida. O certo era já dar o gol direto para o sofredor da falta, mas a defesa ainda tem o privilégio de tentar defender ou do atacante errar a cobrança.
Portanto, por se tratar de uma punição a uma falta dentro da grande área, que é o local proibido de ser feito falta, o atacante merece ter toda a vantagem sobre o goleito, afinal o objetivo final do futebol é ter gols e não defesas.
Porém, a paradona me parece ser antiética no sentido de infringir a determinação da regra de não fazer graça em frente a bola como passar o pé por cima dela como Fred e o Alan Bahia fizeram.
A paradinha estilo Neymar contra Rogério Ceni para mim é aceitável, mas a paradona é absurda pois infringe essa determinação da FIFA.
Portanto concordo que a paradinha seja liberada na copa do mundo e que continue a valer pois é um artifício a mais para o batedor converter a infração sofrida, mas a paradona deve sim ser proibida pelos árbitros mundo afora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário