Reínicio 2011

Estou na mesma situação que o SPFC. A partir de hoje reinicio minhas atividades para a temporada de 2011 do futebol. Muito tempo se passou sem que eu colocasse qualquer postagem neste blog. Falta de assunto não foi, problema foi encontrar o tempo para dedicar a este instrumento de comunicação.
Junto com a falta de tempo tinha também a preguiça. E juntas, elas só poderiam ser vencidas por um acontecimento maior, um baque que fizesse repensar a conduta e voltar a postar.
Simultanemanente a esses 6 meses sem post, esteve o time do São Paulo, entrando em campo, mas sem jogar grandes partidas ou muito menos envolver e convencer de que venceria algum título. Porém a mesma preguiça que me impedia de voltar a postar, atacou a direção do tricolor que não deu fim aos diversos problemas táticos e técnicos que minavam as chances do tricolor obter êxito no 1º semestre. Aliás a mediocridade já vinha desde ano passado, com a pífia campanha no Brasileirão 2010.
Enfim, era necessário um acontecimento maior, um baque para que tanto eu quanto os pregiçosos dirigentes sãopaulinos tomássemos as decisões corretas para recolocássemos a vida nos eixos.
E tanto para mim quanto para o São Paulo, o momento chave para a mudança foi a vexatória eliminação diante do singelo Avaí de Florianópolis. O vexame foi tamanho que a motivação a postar superou qualquer falta de tempo ou preguiça. E o melhor de tudo, motivou dirigentes sãopaulinos a darem um basta à mediocridade pela qual o tricolor estava passando, a começar pela demissão do incompetente Paulo César Carpegiani.
Incompetente tanto nos números quanto na análise tática e do mínimo que um treinador poderia fazer com um elenco tão bom. Contando as duas passagens foram 106 jogos, 65 vitórias, 13 empates, 28 derrotas, aproveitamento de 65,4% e obviamente nenhum mísero título conquistado.
Não dá para deixar um time grande, tri campeão mundial nas mãos de um profissional que não sabe mexer no time durante o jogo. Com tantas opções, Carpegiani ficava perdido e normalmente em vez de melhorar, suas mexidas ou não davam resultado ou pioravam o time.
Sua insegurança transpassava ao elenco que por melhor que fosse em comparação ao adversário, ruiu como um castelinho de areia quando levou um simples gol de empate, explicação concedida por Lucas nas entrevistas pós jogo. Faltou o Lucas refletir que o São Paulo entrou em desespero quando levou um mísero gol enquanto que o Avaí quando tomou um, sabendo que tinha de fazer 3, não entrou em desespero, em vez disso jogou seu futebol simples porém bem treinado e organizado por Silas e engoliu de maneira tranquila o São Paulo.
O problema não é ser eliminado pelo Avaí ou perder um jogo, o problema é a forma como essas eliminações vem acontecendo sob o comando de Carpegiani. Contra o Santos pelo Paulista, não havia muito o que falar, o adversário era melhor porém também lá o time do São Paulo ruiu ao levar o primeiro gol. Isso acontece porque Carpegiani não tem confiança nas suas escolhas tamppuco os jogadores depositam qualquer confiança no trabalho dele. Tanto que os zagueiros praticamente obrigara-no a escalar o time no 3-5-2 para pararem de ser criticados pela alta quantia de gols que estavam levando no começo de 2011.
Portanto a mudança já foi iniciada, o líder desse monte de lambança que aconteceu até aqui foi dispensado. Agora para não passarmos mais um ano inteiro só assistindo os outros levantando taça, será preciso mexer nos outros tantos problemas do tricolor.
Uma parte desses problemas já começou a ser resolvida. Cléber Santana e Fernandão que pouco fizeram nos último 1 ano e meio deixarão o clube. Resta ainda acertar problemas pontuais. Jean precisa aprender a a chutar pro gol, precisamos urgentemente de um lateral esquerdo e direito que saibam cruzar, é preciso também ensinar Lucas a jogar quando sofre marcação individual e de um técnico que consiga além de resolver tudo isso organizar o time dentro de campo e dar uma cara vencedora a este grupo que é bom, mas que vai se desgatando conforme os títulos MINGUAM.