segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Tricolorzinho campeão

O expressinho do Morumbi sagrou-se campeão da Copa São Paulo, o chamado vestibular do futebol.
O torneio que tinha como principal objetivo revelar novos talentos para serem aproveitados pelas equipes profissionais, ganhou ao longo da última década cada vez mais importância entre os torcedores e consequentemente entre a mídia e os clubes.
Já tem um tempinho que os times grandes vão a Copa São Paulo com o objetivo de serem campeões e não simplesmente revelar jogadores para o grande público.
E nessa entoada, ao comemorar 10 anos do último título em 2000 o Tricolor Paulista investiu pesado em sua estrutura de base em Cotia e agora volta a ser campeão.
A partida final foi de bastante nervosismo e lances de efeito. Particularmente eu gosto de assistir a jogos das categorias de base pois sinto dos jogadores uma entrega e uma vontade de praticar futebol e lances bonitos que não vemos na categoria profissional.
Durante todo o torneio o São Paulo foi melhor e durante todo o jogo esteve em maior qualidade de marcação e armação que a rápida equipe do Santos.
Porém os santistas não suportaram a pressão saopaulina e sucumbiram no finzinho do jogo.
Depois nos pênaltis ficou clara a maior qualidade e preparo tanto psicológico quanto técnico e físico dos jogadores do São Paulo, encerrando as cobranças de em 3x0. O Santos errou as suas três cobranças.
Do time Tricolor, eu aponto como principal destaque o meia Marcelinho, muito habilidoso e raçudo, para mim foi um dos melhores durante todo o torneio. Os atacantes Dener e Roniele também merecem destaque pela partida final, mas não os vejo como futuros craques, este posto acredito que seja destinado a Marcelinho.
O artilheiro do torneio Lucas Gaúcho também não me impressionou, e do lado santista mantenho destaque para o zagueiro Alemão e para o goleirão Rafael que mostrou muito reflexo e sorte durante todo o torneio, qualidades básicas para um bom goleiro.

PS: Claro que sendo a Copinha um campeonato nacional, não podiam faltar lambanças da arbitragem. Além das tradicionais falta de critério na marcação de faltas e o pouco rigor na punição, o goleiro do São Paulo Richard deveria ter sido expulso no segundo tempo após a entrada violentíssima que deu no atacante santista. Mesmos endo o último homem e tendo feito a falta propositalmente, recebeu apenas amarelo e graças a isso pôde defender os três penaltis na disputa final.

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