São Paulo, Brasileirão e Confederações

Durante a madrugada deste sábado aproveito para fazer algumas considerações gerais da rodada futebolística deste fim de semana.

Brasileirão:
O campeonato nacional segue a todo vapor. Destaque para o ínicio do trabalho à frente do São Paulo por Ricardo Gomes, o técnico "incógnita" segundo Leco, o vice diretor de futebol do clube. Além disso, Hernanes voltou a jogar decentemente. Marcou o segundo gol e deu a assistência para o primeiro. É importante para o atleta e para o clube essa recuperação, afinal a janela de propostas se abre logo em julho. Continuando a jogar mal, Hernanes corre o risco de ter o passe desvalorizado e ainda ficar desgastado com a torcida, tendo de sair por preço de banana como aconteceu com Kaka e Luis Fabiano.
De resto, a rodada não teve grandes surpresas. O time reserva do Corinthians é ruim, normal seria perder para o também ruim Atlético do paraná lá no sul.
Já o Atlético de Minas Gerais a mim não engana. É o famoso cavalo paraguaio porque não possui elenco capacitado o suficiente para manter a liderança e o bom futebol por muitas rodadas. Acredito que fará uma campanha apenas média, portanto tropeços como o de hoje diante do Barueri serão frequentes. O que chama atenção apenas foi a goleada, 4x2.
Por fim, vitória dos reservas do Cruzeiro e derrota por goleada do fraquíssimo Botafogo carioca cujo ataque depende dos "craques" Victor Simões e Tony são resultados absolutamente normais.

Copa das Confederações:
Os norteamericanos entram sem responsabilidade nesta final. Depois das zebras que aprontaram até agora o que vier para eles será lucro. Quem mais tem a perder é o Brasil.
Portanto, acredito que os EUA jogarão bem denfensivamente, seguindo os passos da África do Sul nas semifinais diante da seleção canarinho, o que mostrou-se ser bastante eficaz contra nossa equipe.
O problema dessa copa das Confederações é que ela por ser um torneio de cunho mundial evidenciou para todos os cantos do planeta o que só o pessoal da eliminatória sulamericana sabia. O Brasil contra equipes que o agridem consegue vencer com facilidade muitas vezes devido ao contra-ataque mortal comandado por Robinho, Kaka, Luis Fabiano e agora Ramires.
Porém, quando a seleção necessita partir pra cima de defesas muito fechadas e organizadas taticamente a coisa se complica.
Vencer a Copa das Confederações terá seus méritos e prêmios, no entanto evidenciou para todo o mundo o ponto forte e ao mesmo tempo fraco de nossa seleção: O eficiente contra-ataque devido a falta de criatividade para tomar a iniciativa do jogo.